quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Ata da 19a reunião

23/07/2010 – 19ª reunião da AEL “Jorge Amado” da Emef. Prof. Nelson Pimentel Queiroz.
Aos vinte e três de julho de dois mil e dez, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida, no período de 11h55min às 13h25min. No início da reunião o Prof. Valmi agradeceu aos acadêmicos que participaram do seminário que homenageou o escritor Manuel Bandeira e informou que o próximo seminário será no dia 01/09/2010. O autor homenageado será Monteiro Lobato. Em seguida, lemos a biografia de Monteiro Lobato junto com os acadêmicos e após a leitura discutimos o texto. Na seqüência, o Prof. Valmi distribuiu a letra da música de Gilberto Gil “Sítio do pica pau amarelo”. O texto foi lido e em seguida, os acadêmicos acompanharam a letra ouvindo a música no DVD “Sítio do Pica-pau-amarelo”, episódio “As memórias de Emilia”. A seguir, o início o episódio citado foi exibido. Após trinta e sete minutos, a exibição foi interrompida. O Prof. Valmi explicou para os acadêmicos que o trecho do DVD que foi mostrado para eles é uma das historias do livro “Memórias de Emília”. O Prof. Valmi disse aos acadêmicos que durante a próxima semana ou na próxima reunião, os acadêmicos que participarão do seminário receberão um exemplar do livro “Memórias de Emilia” para lerem o capitulo que irão expor.

A VIDA DE MANUEL BANDEIRA - Entrevista: Leandro e Luana

A VIDA DE MANUEL BANDEIRA

Entrevista: Leandro e Luana


Luana – Onde nasceu Manuel Bandeira?

Leandro – Em Recife, Pernambuco

Luana – Em que ano nasceu Manuel Bandeira?

Leandro – Ele nasceu em 19 de abril de 1886

Luana – Para qual cidade Manuel Bandeira se mudou ainda jovem?

Leandro – Ele se mudou, ainda jovem, para o Rio de Janeiro

Luana – Em que ano Manuel Bandeira se transferiu para São Paulo?

Leandro – Foi no ano de 1903

Luana – Que curso Manuel Bandeira fez em São Paulo?

Leandro – Bandeira fez o curso de Engenharia na Escola Politécnica

Luana – Por que Bandeira abandonou os estudos?

Leandro – Por causa da tuberculose e retornou ao Rio de Janeiro, nessa época

Luana – O que ele fez no Rio de Janeiro?

Leandro – Ele escreveu poesias e prosas

Luana – Ele também era professor?

Leandro – Ele deu aula na Faculdade Nacional de Filosofia

Luana – Por causa da doença ele passou longos períodos em quais lugares?

Leandro – Ele passou grande tempo da sua vida em estações climáticas no Brasil e na Europa

Luana – Os anos entre 1916 e 1920 foram muito tristes para o poeta. O que aconteceu com ele nesse período?

Leandro – Ele perdeu a mãe, a irmã e o pai

Luana – Que livro ele publicou em 1917?

Leandro – Ele publicou o livro “As cinzas das horas”

Luana – Que outro livro ele lançou?

Leandro – Dois anos depois ele lançou o livro “O Carnaval” onde fazia uso do verso livre

Luana – Manuel Bandeira participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo

Leandro – Não, ele não participou

Luana – Mas no entanto foi lido um poema seu durante a Semana de Arte Moderna, correto?

Leandro – Sim, foi lido o poema “O Sapo”, por seu amigo Ronald de Carvalho, na segunda noite do acontecimento

Luana – Como era a vida de Manuel Bandeira no Rio de Janeiro?

Leandro – O poeta Manuel Bandeira tinha muitos amigos e participava das reuniões da Academia Brasileira de Letras, mas apesar disso, era um homem muito solitário

Luana – Ele era casado? Tinha filhos?

Leandro – Não, Manuel Bandeira não se casou e não teve filhos

Luana – Manuel Bandeira passou a vida toda achando que iria morrer de tuberculoso a qualquer hora, não é mesmo?

Leandro – É verdade, mas acabou morrendo aos 82 anos de parada cardíaca e não de tuberculose
ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS
JORGE AMADO

“Uma história se conta, não se explica”

No dia 24 de junho de 2010, na EMEF Prof. Pimentel Queiroz, às 11h50,
à Av. Leonardo da Vinci, 1371 , Vila Guarani, acontecerá o 1º Seminário da Academia Estudantil de Letras Jorge Amado, em 2010, sobre o poeta Manuel Bandeira.

Seminário do Acadêmico:
Leandro Souza Silva

Programa: Recital de Poesia – Palestras das Profs. Maria Lucia e Luciane Q. M. Mietto


Ficaremos honrados com a sua presença

Ata da 18a reunião

18/06/2010 – 18ª reunião da AEL “Jorge Amado” da Emef Prof. Nelson Pimentel Queiroz.
Aos dezoito dias do mês de junho de dois mil e dez, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida, no período de 11h55min as 13h25min. No inicio da reunião, o Prof. Valmi explicou novamente a respeito do seminário que será realizado em 24/06/2010. Será o 1º seminário que esta AEL fará e o autor homenageado será Manuel Bandeira. O Prof. Valmi disse que o Prof. Jorge, no dia do seminário falará a respeito da biografia de Manuel Bandeira, a Profª Luciane, de Artes, falará a respeito da Semana de Arte Moderna e para se entender melhor como era a vida na época de Manuel Bandeira. Explicou também que o acadêmico que ocupa a cadeira de Manuel Bandeira, Leandro, será entrevistado pela acadêmica Luana e falará sobre a vida desse autor. Em seguida, os acadêmicos Leandro e Luana ensaiaram a entrevista e os outros acadêmicos ensaiaram seus poemas. Por exemplo: Carlos Eduardo ensaiou o poema “Profundamente” e explicou o que entendeu do poema; Ana Carolina ensaiou “O Bicho”; Lucas ensaiou “A realidade e a imagem” e Leandro, “Irene” e “Andorinha”. Após os ensaios, a reunião foi encerrada com o pedido para que todos os acadêmicos continuem lendo seus poemas para memorizá-lo bem.

Ata da 17a reunião

11/06/2010 – 17ª reunião da AEL “Jorge Amado” da Emef. Prof. Nelson Pimentel Queiroz.
Aos onze dias do mês de junho de dois mil e dez, os alunos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida, no período de 11h55min as 13h25min. O Prof. Valmi informou a todos os acadêmicos a respeito do 1º seminário que fará uma homenagem a Manuel Bandeira, dizendo que os acadêmicos que vão declamar um poema precisam continuar se empenhando em memorizá-lo. Depois dos informes os acadêmicos presentes iniciaram um trabalho a respeito da Copa do Mundo de 2010. Selecionaram reportagens, noticias e fotos de alguns jornais e revistas e fizeram cartazes. Em seguida, esses cartazes foram colocados em murais no pátio da escola e a reunião foi encerrada.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Seminário: Manuel Bandeira - poesias recitadas pelos alunos

1- Andorinha

Andorinha, andorinha lá fora esta cantando:
-Passei o dia a-toa, a-toa.
Andorinha minha canção é mais triste:
-Passei a vida a-toa, a-toa.´´

2 – Nas ondas

Nas ondas da praia
Nas ondas do mar
Quero ser feliz
Quero me afogar.

Nas ondas da praia
Quem vem me beijar?
Quero a estrela-d'alva
Rainha do mar.

Quero ser feliz
Nas ondas do mar
Quero esquecer tudo
Quero descansar.


3 - Mulheres

Como as mulheres são lindas!
Inútil pensar que é do vestido...
E depois não há só as bonitas:
Há também as simpáticas.
E as feias, certas feias em cujos olhos vejo isto:
Uma menininha que é batida e pisada e nunca sai da cozinha.

Como deve ser bom gostar de uma feia!
O meu amor porém não tem bondade alguma.
É fraco! Fraco!
Meu Deus, eu amo como as criancinhas...

És linda como uma história da carochinha...
E eu preciso de ti como precisava de mamãe e papai
(No tempo em que pensava que os ladrões moravam no morro atrás de casa e tinham cara de pau)


4 – O rio

Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas.
5 – Não quero amar
Não quero amar,
Não quero ser amado.
Não quero combater,
Não quero ser soldado.

— Quero a delícia de poder se


6 - A onda

a onda anda
aonde anda
a onda?
a onda ainda
ainda onda
ainda anda
aonde?
aonde?
a onda a onda


7- Profundamente
Quando eu tinha seis anos
Não pude ver o fim da festa de São João
Porque adormeci.
Hoje não ouço mais as vozes daquele tempo
Minha avó
Meu avô
Totônio Rodrigues
Tomásia
Rosa
Onde estão todos eles?
- Estão todos dormindo
Estão todos deitados
Dormindo Profundamente.


8 - Canção do vento e da minha vida

O vento varria as folhas,
o vento varria os frutos,
o vento varria as flores...

E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de frutos, de flores, de folhas.

O vento varria as luzes,
o vento varria as músicas,
o vento varria os aromas...

E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de aromas, de estrelas, de cânticos.

O vento varria os sonhos
e varria as amizades...
o vento varria as mulheres.

E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de afetos e de mulheres.

O vento varria os meses
e varria os teus sorrisos...
o vento varria tudo!

E a minha vida ficava
cada vez mais cheia
de tudo.


9 - CONSOADA

Quando a Indesejada das gentes chegar
(Não sei se dura ou caroável),
Talvez eu tenha medo.
Talvez sorria, ou diga:
- Alô, iniludível!
O meu dia foi bom, pode a noite descer.
(A noite com seus sortilégios.)
Encontrará lavrado o campo, a casa limpa,
A mesa posta,
Com cada coisa em seu lugar.


10 – Trem de ferro

Café com pão
Café com pão
Café com pão
Virge maria que foi isso maquinista?
Agora sim
Café com pão
Agora sim
Voa, fumaça
Corre, cerca
Ai seu foguista
Bota fogo
Na fornalha
Que eu presciso
Muita força
Muita força
Muita força
Oô...
Menina bonita
Do vestido verde
Me dá tua boca
Pra matá minha sede
Oô...
Vou mimbora
Vou mimbora
Não gosto daqui
Nasci no sertão
Sou de Ouricuri
Oô...
Vou depressa
Vou correndo
Vou na toda
Que só levo
Pouca gente
Pouca gente
Pouca gente...

Seminário: Manuel Bandeira

Seminário sobre o poeta Manuel Bandeira em 24 de junho de 2010

A VIDA DE MANUEL BANDEIRA

Entrevista: Leandro e Luana


Luana – Onde nasceu Manuel Bandeira?

Leandro – Em Recife, Pernambuco

Luana – Em que ano nasceu Manuel Bandeira?

Leandro – Ele nasceu em 19 de abril de 1886

Luana – Para qual cidade Manuel Bandeira se mudou ainda jovem?

Leandro – Ele se mudou, ainda jovem, para o Rio de Janeiro

Luana – Em que ano Manuel Bandeira se transferiu para São Paulo?

Leandro – Foi no ano de 1903

Luana – Que curso Manuel Bandeira fez em São Paulo?

Leandro – Bandeira fez o curso de Engenharia na Escola Politécnica

Luana – Por que Bandeira abandonou os estudos?

Leandro – Por causa da tuberculose e retornou ao Rio de Janeiro, nessa época

Luana – O que ele fez no Rio de Janeiro?

Leandro – Ele escreveu poesias e prosas

Luana – Ele também era professor?

Leandro – Ele deu aula na Faculdade Nacional de Filosofia

Luana – Por causa da doença ele passou longos períodos em quais lugares?

Leandro – Ele passou grande tempo da sua vida em estações climáticas no Brasil e na Europa

Luana – Os anos entre 1916 e 1920 foram muito tristes para o poeta. O que aconteceu com ele nesse período?

Leandro – Ele perdeu a mãe, a irmã e o pai

Luana – Que livro ele publicou em 1917?

Leandro – Ele publicou o livro “As cinzas das horas”

Luana – Que outro livro ele lançou?

Leandro – Dois anos depois ele lançou o livro “O Carnaval” onde fazia uso do verso livre

Luana – Manuel Bandeira participou da Semana de Arte Moderna de 1922, em São Paulo

Leandro – Não, ele não participou

Luana – Mas no entanto foi lido um poema seu durante a Semana de Arte Moderna, correto?

Leandro – Sim, foi lido o poema “O Sapo”, por seu amigo Ronald de Carvalho, na segunda noite do acontecimento

Luana – Como era a vida de Manuel Bandeira no Rio de Janeiro?

Leandro – O poeta Manuel Bandeira tinha muitos amigos e participava das reuniões da Academia Brasileira de Letras, mas apesar disso, era um homem muito solitário

Luana – Ele era casado? Tinha filhos?

Leandro – Não, Manuel Bandeira não se casou e não teve filhos

Luana – Manuel Bandeira passou a vida toda achando que iria morrer de tuberculoso a qualquer hora, não é mesmo?

Leandro – É verdade, mas acabou morrendo aos 82 anos de parada cardíaca e não de tuberculose

Ata da décima sexta reunião

No dia vinte e oito de maio de dois mil e dez realizou-se décima sexta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No inicio da reunião, o prof. Valmi comentou a respeito da gincana proposta em sala de aula para os membros da AEL. Informou que os acadêmicos da 5ª C empataram com os da 5ª A. A seguir, o prof. Valmi leu as versões que cada um dos quatro personagens do filme visto em 21/05/2010 deram para a historia de Chapeuzinho Vermelho: a versão do lenhador, a versão do lobo, a versão da vovó e a da Chapeuzinho. Quatro acadêmicos de cada classe ficaram encarregados de reproduzir essas versões. O prof. Valmi leu a versão do lenhador, produzida pela acadêmica Hohannah. Em seguida, ele leu a versão da Chapeuzinho, reproduzida por Ynaê. Após isso, alguns acadêmicos recordaram a versão do lobo e a da vovó. Em seguida, o prof. Valmi fez uma gincana com os acadêmicos. Eles foram separados por classe: 5ª A, 5ª B, 5ª C e 5ª D. O prof. Valmi fazia uma pergunta para cada série (classe) de acadêmicos, essas perguntas eram relacionadas à academia e às atividades e passeios feitos pelos acadêmicos. Exemplos: “Qual é o titulo do hino de nossa academia?”, “Qual acadêmico ocupa a cadeira nº. 1?,”, ”Qual é o nome da autora do hino de nossa academia?”, “Em que cidade nasceu Mário Quintana?. Após várias perguntas para cada grupo, a gincana foi encerrada. Os acadêmicos da 5ª A ficaram com cinco pontos, os da 5ª B com 1, os da 5ª C, com 6 e os da 5ª D com 5. A reunião foi encerrada com o aviso feito pelo prof. Valmi para todos estudarem os seus poemas de Manuel Bandeira.

Ata da décima quinta reunião

No dia vinte e um de maio de dois mil e dez realizou-se décima quinta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. A reunião foi iniciada com a exibição do filme “Deu a louca na chapeuzinho”. O filme foi interrompido por volta de 13:15hs antes do final, para que o prof. Valmi conversasse com alguns acadêmicos, os da 5ª A, a respeito do seminário que homenageará o escritor Manuel Bandeira. Esse seminário ocorrerá no dia 24/06/2010. Nesse dia, os acadêmicos já terão suas capas e poderão utilizá-las haverá um seminário por mês. O primeiro será esse em homenagem a Manuel Bandeira. Durante o seminário, o prof. Jorge, de Língua Portuguesa, convidado pela academia, falará a respeito da biografia de Manuel Bandeira. A profª. Luciene, de Artes, vai falar a respeito da Semana de Arte Moderna, da qual Manuel Bandeira participou. O acadêmico Leandro vai pesquisar e apresentar sua pesquisa a respeito de Manuel Bandeira, autor que ele representa na AEL. Outros acadêmicos participarão do seminário recitando poemas de Manuel Bandeira. Os poemas serão entregues aos acadêmicos no dia 24/05 na sala de aula. A reunião de hoje, compareceram pela primeira vez os alunos Vinicius Britto Santos, da 5ª B, Wesley Wolff, da 5ª A, Viviane Ponciano da Silva, da 5ª D e Bianca Silva Veiga, da 8ª A. A partir desta data, esses alunos também serão chamados de acadêmicos e deverão escolher um autor para representar

Ata da décima quarta reunião

No dia quatorze de maio de dois mil e dez realizou-se décima quarta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No início da reunião, o professor Valmi comentou com os acadêmicos a respeito da cerimônia de fundação da AEL ocorrida no dia 13/05/2010 nesta escola. Vários acadêmicos fizeram também seus comentários. Em seguida, todos foram à sala de informática e o prof. Valmi mostrou para os acadêmicos as fotos e os filmes feitos durante a cerimônia de fundação da AEL.

Ata de Fundação da AEL J. Amado

CERIMONIAL DA FESTA DE FUNDAÇÃO DA
AEL JORGE AMADO 13.05.10

(Uma história se conta, não se explica...) Dizeres da faixa inaugural da AEL Jorge Amado.

1 - PREPARAÇÃO DO PALCO PARA A CERIMÔNIA DE POSSE – das 10:30hs às 11:00hs - Acomodação de 30 cadeiras: para os titulares. Colocação do microfone para o mestre de cerimônias. Colocação de outro microfone fixo para as apresentações individuais. Organizar as cadeiras para os convidados. Mesa com toalha e flores.
Convidados: pais, professores, funcionários,alunos e outros.

2 - ABERTURA – das 11h00 às 11h10 - Entrada de membros da DRE-Santo Amaro presentes (anunciados pela Diretora da Diretoria Regional de Educação) e do Diretor.

3 - ENTRADA DO MESTRE DE CERIMÔNIAS ( Jorge ), APRESENTAÇÃO DOS CONVIDADOS E AGRADECIMENTOS - 11h10 às 11h20

Bom dia!
É com imensa alegria que nos reunimos hoje para a realização da solenidade de fundação da Academia Estudantil de Letras Jorge Amado, da EMEF Prof Nelson Pimentel Queiroz
Agradecemos pela presença da Diretoria Regional de Educação - Santo Amaro, da supervisora da nossa EMEF, professora Marisa de Paulo Costa, das coordenadoras pedagógicas Marta e Maria Isabel, de todos os professores aqui presentes, pais, alunos. Passamos a expor os objetivos da Academia Estudantil de Letras e a relatar um breve histórico desse trabalho.
O espírito desse Projeto é construir, pouco a pouco, uma base sólida para o desenvolvimento e o aprimoramento do gosto pela leitura e pela escrita entre os estudantes e, ao mesmo tempo, desenvolver, paulatinamente, por meio da Literatura, valores humanos indispensáveis à edificação da auto-estima e ao convívio pacífico e solidário.
A Academia Estudantil de Letras segue, com as adaptações necessárias, os moldes de uma autêntica Academia de Letras: os estudantes escolhem patronos e ocupam cadeiras literárias; realizam estudos e participam das reuniões acadêmicas; organizam e apresentam seminários sobre os seus autores; “imortalizam” os seus patronos, na medida em que, ao saírem da escola ao final do curso, ou por outro motivo ao longo do processo, são substituídos pelos suplentes.
O Projeto AEL encontra-se em fase de plena expansão. Além da AEL Jorge Amado que é 12ª Academia Estudantil de Letras a ser fundada em escolas da Rede Municipal, existem, ainda, mais duas academias estudantis de letras: uma na Rede Estadual de São Paulo e outra fora do estado, a AEL Poeta Antônio Francisco, em Apodi, Rio Grande do Norte.

4- ENTRADA DOS ACADÊMICOS - das 11h20 às 11h25

Dando continuidade à solenidade, anunciamos agora a entrada dos jovens acadêmicos, que tomarão posse hoje de suas cadeiras literárias, na Academia Estudantil de Letras Jorge Amado. Atenção: entram todos, pela ordem – nessa hora não são chamados pelos nomes - ocupam suas cadeiras (enquanto entram colocar uma música de fundo).


5 - INÍCIO DA SOLENIDADE - Palavras do Diretor e Hino Nacional - das 10h25 às 10h35. O diretor convida todos a cantarem o hino nacional.


6- POSSE DA DIRETORIA DA AEL JORGE AMADO para o 1º exercício – Posse dos alunos acadêmicos – Apresentações individuais – Juramento Acadêmico – Hino da Academia Estudantil de Letras Jorge Amado – das 11:35hs às 12:45hs.


Posse da Diretoria:
- Nesse momento chamamos o professor Valmi Pereira de Oliveira – orientador dos estudos literários dos alunos acadêmicos do Ciclo II, para tomar posse do cargo de Presidente da AEL Jorge Amado. (Valmi assina a posse e dirige algumas palavras aos jovens acadêmicos).
- Agora chamamos a professora Maria Aparecida Costa – orientadora dos estudos literários dos alunos acadêmicos do Ciclo II, para tomar posse do cargo de Vice-Presidente da AEL Jorge Amado (Cida assina a posse e dirige algumas palavras aos acadêmicos)

Posse dos Novos Acadêmicos: (conduzida pelo mestre de cerimônias, Jorge.)

Iniciaremos nesse momento a solenidade de Posse dos alunos acadêmicos da AEL Jorge Amado.
Para tomar posse da cadeira nº 1, de JORGE AMADO, chamamos ELIZIO............................. (E ASSIM POR DIANTE... )
O professor Valmi e a Professora Cida ficam no palco durante toda a cerimônia de posse, orientando os acadêmicos quanto à assinatura no livro de atas, recebimento dos certificados de posse e dos cumprimentos e auxiliando em alguma eventualidade.

APRESENTAÇÕES INDIVIDUAIS (Cada aluno se dirige ao público e se apresenta e recita um trecho de um poema ou texto do seu autor)

Juramento Acadêmico e Hino da AEL JORGE AMADO

(O mestre de cerimônias, Jorge, chama o Presidente da AEL Jorge Amado para conduzir o juramento de posse dos novos alunos acadêmicos. Nesse momento os alunos devem ficar de pé, em posição de muito respeito. Ao final, depois dos aplausos, o mestre de cerimônias diz, de maneira solene:

DECLARAMOS NESSE MOMENTO OFICIALMENTE FUNDADA A ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS JORGE AMADO, DA EMEF PROF NELSON PIMENTEL QUEIROZ.

E para celebrar esse momento especial convidamos a compositora Mirian Warttusch, para reger o hino de sua autoria “A HORA DO POETA


7 - Palavras de Mirian Warttusch e ORAÇÃO DA PAZ – das 11h45 às 11h50


8 – ENCERRAMENTO: A NOSSA ACADEMIA É DEMAIS – das 11h50 às 12h00

Para encerrarmos o evento, pedimos a presença da professora de música Mirian, da equipe AEL, para a apresentação do hino de todas as academias “A NOSSA ACADEMIA É DEMAIS”, também de autoria de Mirian Warttusch. Todos estão convidados a cantar conosco.

Ata da décima terceira reunião

No dia cinco de maio de dois mil e dez realizou-se décima terceira reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. A reunião foi iniciada com o prof. Valmi explicando a respeito dos hinos que seriam cantados durante a cerimônia de fundação da AEL Jorge Amado: Hino Nacional, Canção da Paz, o hino da AEL Jorge Amado e o hino das academias, “A nossa academia é Demais”. Depois disso, os acadêmicos ensaiaram a canção da paz, o hino da AEL Jorge Amado e o dos acadêmicos. O prof. Valmi mostrou o convite feito para a cerimônia da fundação da AEL, leu-o para os acadêmicos. Em seguida, leu o juramento acadêmico, que os alunos/acadêmicos repetirão na cerimônia e ensaio com eles. Após isso, os acadêmicos presentes ensaiaram suas apresentações. Nesta reunião, os acadêmicos fizeram também algumas atividades físicas com a profª. Vanessa (Educação Física), a fim de que os alunos fiquem tranqüilos e desinibidos no momento da apresentação deles no dia 13/05/2010, fundação da AEL. Observação: no dia 06/05/2010 também houve ensaio dos acadêmicos. Ensaiaram suas apresentações e o canto dos hinos. A autora do hino da Acadêmica Estudantil de Letras Jorge Amado, Miriam Warttursch, participou do ensaio (ativamente) do hino de sua autoria.

Ata da décima segunda reunião

No dia trinta de abril de dois mil e dez realizou-se décima segunda reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. A reunião foi iniciada com a discussão a respeito da escolha da cor da capa a ser confeccionada para os acadêmicos usarem. Os acadêmicos sugeriram: rosa-bebê, preto, lilás, azul escuro, roxo, azul - bebê. Ficou decidido que a capa será num tom de azul claro. A seguir, foi feito o ensaio da “Canção da paz”. Depois disso, o prof. Valmi apresentou aos acadêmicos o novo hino da AEL Jorge Amado, cujo nome é “A hora do poeta” (samba), uma homenagem ao escritor Jorge Amado, letra e música de Mirian Warttursch, responsável pela composição dos hinos das academias estudantis de letras. Esse hino substituirá o antigo “A luz de Tieta”, de Caetano Veloso que havia sido escolhido como hino desta AEL em 17/3 antes de ouvirem o hino, alguns acadêmicos leram a letra em voz alta. Cada acadêmico leu uma estrofe. Depois, discutiram a respeito do conteúdo do texto e em seguida, todos ouviram o novo hino e cantaram juntos. Feito isso, alguns acadêmicos ensaiaram a apresentação e os textos que irão apresentar no momento da fundação da AEl Jorge Amado.

Ata da décima primeira reunião

No dia vinte e três de abril de dois mil e dez realizou-se décima primeira reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. A reunião foi iniciada com o ensaio da “Canção da paz” no pátio da escola. A seguir, o professor Valmi alertou alguns acadêmicos para que mantenham a postura acadêmica. Por mais ou menos quinze minutos, esses acadêmicos foram separados do grupo. Foram para uma sala de aula, ensaiaram com o prof. Valmi, seus textos. Enquanto isso, a profª. Maria Aparecida explicou e conversou com os alunos a respeito da pintura romântica, pois no dia 29 os acadêmicos visitarão o MASP. A seguir, os acadêmicos que estavam com o prof. Valmi voltaram e mais alguns acadêmicos, como Elísio, Felipe, Carlos Eduardo, Ana Carolina, Henrique e Felipe Almeida ensaiaram suas apresentações do dia da fundação da AEL. A reunião foi encerrada às 13:25hs. O prof. Valmi reforçou o pedido feito aos acadêmicos, que todos devem ler e memorizar seus textos

Ata da décima reunião

No dia dezesseis de abril de dois mil e dez realizou-se décima reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No inicio da reunião, fizemos exercícios de respiração e de relaxamento por mais ou menos dez minutos. A seguir, o Prof. Valmi comunicou aos acadêmicos que do dia 29/04/2010, trinta alunos irão ao Masp, ver a exposição a respeito de Arte Romântica. Depois, o professor reforçou que os acadêmicos precisam aprender “A canção da paz”, o “Hino da AEL Jorge Amado” e o poema de seu autor. A seguir, Ana Carolina Pires Matos da 5ª A, declamou a primeira estrofe de “O amor bate à porta” de Fernando Pessoa e ficou incumbida de fazer uma pesquisa a respeito dos heterônimos de Fernando Pessoa e a biografia dele também. Após isso, o acadêmico Elísio declamou um poema de Jorge Amado, extraído do livro “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá”. Na seqüência, a acadêmica Hohannah leu “Lua – Luar” de Cora Coralina. A reunião foi encerrada com o pedido feito pelo professor Valmi: todos devem memorizar o seu poema, ou o trecho do livro, que vai ser declamado no dia da fundação da academia.

Ata da nona reunião

No dia nove de abril de dois mil e dez realizou-se a nona reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. O professor Valmi, no inicio da reunião, comunicou a todos que no dia 13 de maio ocorrerá a festa de fundação da AEL Jorge Amado nesta escola. Disse também aos alunos que todos eles devem saber a respeito do autor escolhido, devem memorizar um trecho de um poema desse autor escolhido (ou um trecho de alguma historia, se o autor não escrever poesias). Será necessário também os alunos saberem cantar a “Canção da Paz” e o “Hino da academia”. A seguir, dividimos a turma de acadêmicos em duas e cada coordenador ficou ensaiando uma turma. Dez minutos antes do final da reunião, as duas turmas se juntaram novamente. Pedimos para todos os acadêmicos continuarem a leitura de seu poema ou texto escolhido e a pesquisa a respeito de seu autor escolhido.

Ata da oitava reunião

No dia primeiro de abril de dois mil e dez realizou-se oitava reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No início da reunião, durante mais ou menos dez minutos, fizemos exercícios de relaxamento e de respiração. Após isso, lemos novamente a crônica “Pausa” de Mário Quintana. Desta vez, cada acadêmico leu um trecho. Depois da leitura, comentamos a respeito da idéia central e da interpretação do texto. Vários acadêmicos expressaram suas idéias e reflexão a respeito do texto. Copia do texto abaixo. Em seguida, alguns acadêmicos comentaram (ou leram algum texto) a respeito do livro que está lendo: o acadêmico Carlos Eduardo comentou sobre o texto de Fernando Pessoa que está lendo. A acadêmica Ynaê leu um trecho do conto “Sorvete”, de Carlos Drummond de Andrade, e fez um comentário. O acadêmico Augusto, durante a semana, após a última reunião, adiantou sua leitura do livro de Pedro Bandeira “A droga da obediência” e comentou a respeito do que já leu. O acadêmico Felipe Silva fez mais alguns comentários a respeito do livro “Manifesto verde” de Inácio de Loyola Brandão.

Ata da sétima reunião

No dia vinte e seis de março de dois mil e dez realizou-se sétima reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Começamos a reunião fazendo exercícios de respiração e de relaxamento durante dez minutos. Passamos, a seguir, para a leitura da crônica “Pausa”, de Mário Quintana. A acadêmica Luana leu o texto e todos acompanharam lendo silenciosamente a cópia que receberam. Deixamos a discussão a respeito do texto para ser feita na reunião de 01/04/2010, pois recebemos a visita da Profª. Sueli Gonçalves, fundadora do projeto AEL. Os acadêmicos já sabiam que ela nos visitaria nesse dia. A profª. Sueli veio participar desta reunião para conhecer o projeto nesta escola, conhecer os acadêmicos e explicar para todos como deve funcionar a Academia Estudantil de Letras. Contou-nos a história da fundação das academias. Ela conversou com os acadêmicos, pediu para cada um se apresentar: dizer o nome, que participa da AEL Jorge Amado e o nome do autor que escolheu. Em seguida, a professora convidada pediu para alguns acadêmicos dizerem por que resolveram participar da academia. Explicou a todos como deve ser a postura dos acadêmicos durante as reuniões. A professora Sueli, a seguir, disse que em São Paulo já há doze academias fundadas e uma outra em vias de ser fundada. Disse que cada academia adotou uma cor para a capa que os acadêmicos devem usar. Sugeriu que nossa academia deveria usar a cor laranja. Despediu-se de todos dizendo que ficou feliz em saber que a nossa academia está surgindo e que virá outras vezes nos visitar. A reunião foi encerrada com a leitura de um poema de Carlos Drummond de Andrade, feita pela acadêmica Inaê “Eu te amo porque te amo”.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ata da Sexta Reunião da AEL

No dia dezessete de março de dois mil e dez realizou-se a sexta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz.Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Antes do inicio dos trabalhos, ouvimos a Canção da Paz e fizemos 10 minutos de exercícios de relaxamento e de respiração.Foi comunicado aos acadêmicos que no final de abril faremos uma visita ao MASP.Em seguida fizemos a leitura da letra da música “Luz de Tieta”, de Caetano Veloso, que será o hino da AEL-Jorge Amado da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Cada acadêmico leu uma estrofe da letra. Após isso, discutimos a respeito do tema e da interpretação do texto e ouvimos a musica. Quem quis cantou a musica também. A seguir, o acadêmico Augusto falou a respeito do livro que está lendo: “A droga da obediência”, de Pedro Bandeira. Vários alunos comentaram a respeito do que achavam que a historia falava. Após isso, a acadêmica Thaiane leu um poema tirado do livro que ela está lendo (o volume 6 da coleção “Para gostar de ler”): “O menino azul”, de Cecília Meireles.Depois disso, a acadêmica Luana comentou que está lendo o livro “Quem tem medo de monstro?” de Ruth Rocha. Na seqüência, o acadêmico Felipe Silva comentou a respeito do livro que está lendo “Manifesto verde”, de Inácio de Loyola Brandão. Disse que o livro fala sobre a natureza no presente e no futuro. O Prof. Valmi pediu a ele para, na próxima reunião, explicar o porquê do nome do livro. Ele deverá descobrir isso e contar para todos os acadêmicos. O Prof. Valmi disse que nesse dia, após a explicação do acadêmico, ele irá exibir um trecho do filme “Os sem floresta” para ser relacionado com o livro “Manifesto verde”.

Ata da Quinta Reunião da AEL

No dia doze de março de dois mil e dez realizou-se quinta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No inicio dos trabalhos, ouvimos a “Canção da Paz”. Em seguida, realizamos a chamada dos acadêmicos. Em seguida, a acadêmica Beatriz comentou a respeito da história que está lendo, do livro “Corda bamba” de Lygia Bojunga. Após a fala de Beatriz, a acadêmica Inaê leu o poema “Mutações” que está no livro “Villa-boa de Goyas” de Cora Coralina e fez um comentário. Depois disso, o acadêmico Matheus Landim comentou o resumo do livro “Viagem ao centro da Terra”, de Julio Verne. Alguns acadêmicos fizeram perguntas a respeito da história. O acadêmico Matheus Landim respondeu e explicou cada pergunta. A seguir, foi exibido um trecho do filme “Viagem ao centro da Terra”, a fim de os acadêmicos relacionarem o livro ao filme. Depois disso, o acadêmico Guilherme voltou a falar a respeito do livro de C.S.Lewis, “As crônicas de Nárnia”. Explicou por que (e como) surgiu o guarda-roupa. A seguir, foi exibido um trecho do filme “As crônicas de Nárnia”.

Ata da Quarta Reunião da AEL

No dia cinco de março de dois mil e dez realizou-se a quarta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Antes do inicio dos trabalhos, todos os acadêmicos fizeram dez minutos de exercícios de relaxamente e de respiração. Após a chamada dos acadêmicos, o Prof. Valmi pediu para os alunos recordarem o que foi visto na última reunião, enfatizando o valor da memória e da concentração.A seguir, ouvimos o CD com a “Canção da Paz”. Todos cantaram juntos. Em seguida, o acadêmico Guilherme que está lendo “As crônicas de Nárnia”, de C.S.Lewis, contou para a classe a primeira história: “O sobrinho do mago”. Em acadêmico Elísio, na seqüência, leu um poema contido no livro de Jorge Amado “O gato malhado e a Andorinha Sinhá”:

"O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e dona Andorinha."

Após o aluno ler por três vezes o poema em voz alta, os alunos falaram o que entenderam da idéia principal do poema. Depois disso, a acadêmica Katarina falou que está lendo “Memórias da Emília” de Monteiro Lobato e que, quando terminar, falará sobre a história. O acadêmico Felipe Silva falou o nome e o autor do livro que está lendo: “O menino que não teve medo do medo”, de Inácio de Loyola Brandão, e leu uma mini biografia desse autor. Após os acadêmicos terminarem de falar, o Prof. Valmi distribuiu o poema de Madre Tereza de Calcutá “Nunca te detenhas” (cópia abaixo). A acadêmica Sara leu o poema em voz alta. O acadêmico Matheus também fez isso. Após isso, o Prof. Valmi leu mais uma vez o poema e pediu para os acadêmicos explicarem o que entenderam do texto. Muitos expressaram sua opinião, inclusive o Prof. Valmi. Após isso, o Prof. Valmi exibiu um trecho do filme “Up, altas aventuras” para os alunos relacionarem o conteúdo do poema ao filme. Vários acadêmicos falaram a respeito disso.

Nunca te detenhas
Madre Teresa de Calcutá

Tem sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece,
Os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
A tua força e convicção não tem idade,
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estejas viva, sente viva.
Se sente saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando conseguires caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas.

Ata da Terceira Reunião da AEL

No dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e dez realizou-se a terceira reunião de formação da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Após a chamada, o Prof.. Valmi comunicou aos alunos acadêmicos que eles receberão uma pasta, em uma das próximas reuniões, que deverá ser trazida em todas as reuniões. Em seguida, alguns alunos comentaram ao respeito do livro que levaram ou estão lendo: Elísio está lendo “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” de Jorge Amado. O aluno leu o texto que escreveu a respeito do livro. Disse que vai continuar a leitura do livro para poder comentar com o grupo na próxima reunião. Felipe Silva está lendo “O menino que não teve medo do medo”, de Inácio de Loyola Brandão. Reproduziu a história lida e comunicou que irá trazer o livro na próxima reunião para recontar a história. O acadêmico Filipe Santana está lendo “A arca de Noé” de Vinícius de Moraes. Disse que precisava terminar de ler o livro e que não lembrava para contar. Aproveitando o tema, Elísio contou o enredo de um filme, “A arca de Noé”, que ele assistira há algum tempo. Mayara leu “Fábulas de La Fontaine”. Contou para a classe a fábula “A lebre e a tartaruga”. O Prof. Valmi entregou uma cópia do poema de Manuel Bandeira “O bicho” para os alunos lerem. Alguns alunos leram em voz alta. Após isso, foram discutidos o conteúdo e a mensagem do texto.


O Bicho
Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos

Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Após a discussão a respeito do poema, foi exibido o curta “Ilha das Flores”. Em seguida, o filme foi comentado e vários acadêmicos fizeram a relação do filme com o poema. Vários alunos expressaram sua opinião relacionando o poema de Manuel Bandeira com filme “Ilha das Flores”.

Ata da Segunda Reunião da AEL

No dia dezenove de fevereiro de dois mil e dez realizou-se a Segunda Reunião de formação da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. O grupo de alunos que compõem a AEL Jorge Amado reuniu-se com os professores coordenadores do projeto, Valmi e Maria Aparecida, das 11:55 à 13:25hs. Estudamos os seguintes poemas: “A porta”, A casa” e “O Pato”, de Vinícius de Moraes; “A banda” de Chico Buarque e “Monte Castelo” (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões) de Renato Russo. Cada texto foi trabalhado do seguinte modo: dois alunos leram o texto em voz alta (um de cada vez). Após isso, a mensagem e o conteúdo do texto foram discutidos. Em seguida, ouvimos o poema musicado. Quem desejou pôde cantar também.

A Banda
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

Monte Castelo
Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...


O Pato
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...


A Casa
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos numero zero

Após a atividade com os poemas, no final da reunião, os acadêmicos escolheram livros para lerem em casa e comentarem na próxima reunião.

Ata da Primeira Reunião da AEL

PAUTA DA 1ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO DA ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”


1 – O que é uma Academia?

2 – Professores coordenadores: Valmi Pereira e Maria Aparecida

3 – Local de Reunião – Sala da 5ª Série “A” e Sala de Leitura

4 – Horário das reuniões – 6ªs feiras das 11:55hs às 13:25hs

5 – Escolha dos patronos

6 – Ritual dos Acadêmicos;
- Participar das reuniões semanais
- Apresentar seminários mensais
- Ler e pesquisar sobre seus autores
- Confeccionar o Mural da AEL Jorge Amado
- Elaborar um jornal quinzenal
- Juramento dos acadêmicos
- Canção da Paz
- Hino da academia
- Capa
- Postura acadêmica
- Saraus literários

7 – Outras informações
- Palestras e debates com escritores
- Exibição de filmes em DVD
- Passeios culturais (Museu da Língua Portuguesa, MASP, etc.)

8 – Mídias eletrônicas
- E-mails
- Blog
- Comunidade no Orkut

9 – Participações dos pais dos acadêmicos

10 – Lista de presença nas reuniões semanais e mensais

domingo, 21 de março de 2010

PROJETO ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SANTO AMARO

(O projeto AEL foi concebido e posto em prática, originalmente, pela profª Sueli Gonçalves Fonseca, em 2005 na EMEF-Pe. Antonio Vieira)

EMEF PROFESSOR NELSON PIMENTEL QUEIROZ


PROJETO ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”

Professores envolvidos:
Valmi Pereira de Oliveira – Professor de Ens. Fund. II História/
Maria Aparecida Costa – Professora de Ens. Fund. II Português/
Período de realização:
Início: 12.02.2010
Término: 15/12/2010

APROVADO PELO CONSELHO DE ESCOLA EM 26/02/2010



JUSTIFICATIVA

O Projeto justifica-se pela necessidade de, em consonância com o Programa Ler e Escrever, estimular o prazer pela leitura, aprimorando as competências leitoras de nossos alunos. Ao mesmo tempo, justifica-se pela importância de otimizar os espaços e tempos escolares, criando oportunidade de implantação de atividade extracurricular, proporcionando ao jovem condições de desenvolvimento de suas habilidades bio-psico-sociais.
Neste sentido, dentro da proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Academia Estudantil de Letras preocupa-se em oferecer aos estudantes atividades de leitura, no período posterior ao horário regular de aulas, possibilitando maior inserção social do jovem, propiciando um espaço de vivência, atrelado ao desempenho e freqüência escolar, onde possam participar de processos de organização do coletivo, convivendo com os diferentes graus de participação em função das características pessoais.
Por outro lado, a socialização através de Reuniões de leitura, que este Projeto proporciona, credencia o grupo-Escola a promover e participar de eventos promovidos por diversas entidades e Escolas, envolvendo a comunidade e aumentando a integração entre a Escola e a família, um item sempre perseguido pelo Projeto Pedagógico da Unidade.
O Projeto justifica-se, ainda, como uma proposta de democratizar as práticas sociais de leitura, levando o aluno a ler o mundo sob um prisma diferente do seu cotidiano, ao mesmo tempo em que oferece uma alternativa de enriquecimento pessoal e acesso a bens culturais socialmente produzidos.


OBJETIVO GERAL

Desenvolver no jovem o prazer pela leitura, tornando-o um leitor crítico e competente.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Criar o hábito de leitura;
. Promover o contato do jovem com textos poéticos e em prosa, atuais ou não, de reconhecido valor literário que sirvam de mote à criação de produções autênticas;
. Criar o hábito de disciplina para o estudo, por meio de cumprimento de horários às reuniões e exigência de justificativas para eventuais faltas aos compromissos acadêmicos assumidos;
. Contribuir para a edificação do espírito de solidariedade, na medida em que os conhecimentos adquiridos são compartilhados e as pesquisas acerca dos diversos autores e sua obra são discutidas e assimiladas coletivamente;
. Promover desenvoltura no ato de falar em público, num processo gradativo de autoconfiança e realização;
. Relacionar diretamente a biografia dos autores, no contexto histórico de cada um, com o entendimento da realidade estudada, em comparação com o momento atual;
. Realizar excursões de caráter notadamente cultural, tais como: visitas a cinemas, teatros, museus, exposições de arte, saraus, feiras de livros, etc.;
. Estimular a participação dos pais e da comunidade escolar em todos os eventos promovidos pela AEL;
. Realizar concursos literários, Semana Cultural, peças teatrais, exibição de filmes em DVD, gincanas culturais;
. Apoiar toda e qualquer manifestação de arte dentro da Escola, envolvendo não só os acadêmicos, mas também todos os demais alunos;
. Convidar escritores, poetas e artistas como forma de incentivo e desmistificação, tornando real uma aproximação entre eles e os acadêmicos;
. Promover e difundir o protagonismo juvenil;
. Zelar, de todas as formas, para que a perenidade que caracteriza uma Academia de Letras seja mantida;


RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se a consolidação da AEL “Jorge Amado” e o aumento da participação de alunos do Ensino Fundamental I no Projeto.
Simultaneamente, espera-se aprofundar os estudos sobre os autores escolhidos pelos alunos e que representam as cadeiras literárias. Estes estudos deverão resultar em seminários mensais, procurando contagiar toda comunidade escolar para a arte literária.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

A partir do 4º ano do Ciclo I até o 4º ano do Ciclo II, todos os alunos interessados poderão participar da Academia de Letras como titulares, suplentes (de cadeiras já existentes ocupadas por titulares) ou aspirantes (a cadeiras novas).
Todos os alunos da Escola, sem exceção, podem freqüentar a Academia Estudantil de Letras como simpatizantes.
A AEL – Academia Estudantil de Letras – segue, com as adaptações necessárias, os moldes de uma autêntica Academia de Letras:
Os trabalhos acadêmicos serão orientados pelos Professores:
* No Ciclo II: "Valmi Pereira de Oliveira e Maria Aparecida Costa que executarão as ações pertinentes:
- direcionar pesquisas literárias, assinar documentos, estabelecer contatos com autores, divulgar eventos, zelar pelo êxito dos encontros acadêmicos, confeccionar convites, gerenciar blog específico para divulgação do Projeto a entidades educacionais ou comunidades afins na Internet, montar juntamente com os alunos o Jornal literário, registrar eventos, realizar palestras, conceder entrevistas e promover excursões culturais.
Os orientadores do Projeto deverão organizar ações para que:
Os estudantes escolham patronos e ocupem cadeiras literárias, realizem estudos e participem de reuniões acadêmicas; organizem e apresentem seminários sobre seus autores; “imortalizem” os seus patronos, na medida em que, ao saírem da Escola, ao final do curso ou por outro motivo relevante, sejam substituídos pelos suplentes que, a partir do momento em que decidem sê-lo, já passem a freqüentar a Academia e a acompanhar os titulares nos estudos, para posteriormente assumirem a cadeira pretendida;
O ritual do aluno acadêmico consiste em participação obrigatória em uma reunião semanal, com o devido registro em ata, para estudos de Literatura, leituras interpretativas, contextualização histórica, escolha de textos e ensaios; participação obrigatória em reunião mensal, em dia pré-determinado pelo grupo de professores da Escola, com a presença de um escritor ou representante do meio artístico-literário; elaboração e apresentação de seminário sobre a vida e a obra do seu respectivo patrono; comparecimento a eventos culturais; produção de autobiografia literária.
As reuniões acadêmicas com os estudantes serão semanais, sempre às sextas-feiras, das 11h50 às 13h20.


AVALIAÇÃO

O projeto será registrado em livro Ata, constando as pautas de reuniões, bem como seus registros reflexivos, e assinaturas dos participantes, e replanejado, sempre que necessário.
A avaliação será contínua, realizada por todos os participantes, inclusive alunos, ao longo do ano; e sintetizada formalmente em livro Ata, ao final de cada semestre, com vistas ao redimensionamento do projeto.

CRONOGRAMA:
. Todas às sextas-feiras: Reuniões com alunos participantes e Professores Orientadores do Projeto das 11h50 às 13h20.

Pagamento em JEX: 02 h/a semanais aos Professores participantes do Projeto.


ALUNOS JÁ INSCRITOS NO PROJETO

CICLO II

ALUNOS SÉRIE
1.Ana Carolina Pires Matos 5ª A
2.Caio Alves Vieira 5ª A
3.Fernando Loi Rosa Santos 5ª A
4.Luana da Silva Dias 5ª A
5.Mayara de Oliveira Pereira 5ª A
6.Wesley Wolff 5ª A
7.Tábata Caveni Pereira 5ª A
8.Alexsandro Alves Pereira 5ª B
9.Elíseo Manoel Pereira Silva 5ª B
10.Filipe Santana Silva 5ª B
11.Henrique Kauê Pontes 5ª B
12.Katarina Inácio dos Santos 5ª B
13.Matheus Otávio Feliciano 5ª B
14.Guilherme da Silva Nascimento 5ª C
15.Ynaê de Almeida Pimentel 5ª C
16.Carlos Eduardo Viana Fonseca 5ª C
17.Hohannah Barbosa da Cruz 5ª C
18.Manuela Aulicino 5ª C
19.Thiago Borba de Oliveira 5ª C
20.Guilherme Mega Silva 5ª C
21.Alexandre Henrique dos Santos 5ª C
22.Beatriz Lima Silva 5ª D
23.Felipe Silva de Almeida 5ª D
24.Thayani Barbosa de Almeida 5ª D
25.Augusto César Gonçalves Almeida 5ª D
26.Matheus Landim Muniz da Silva 5ª D
27.Natalia Vargas dos Santos 5ª D
28.Sarah Silva 6ª A
29.Gabriella Borba da Silva 6ª A
30.Cássia Vitória Penha de Souza 6ª B
31.Mireli Ferreira de Souza 6ª B
32.Danielle dos Santos 7ª B
33.Suellen Santos da Silva 7ª C
34.Sabrina Santos da Silva 7ª C
35.Karen Caroline Resende 8ª A
36.Manuela Cristina Faria Tavares 8ª C
37.Anita Alessandra Andrade da Silva8ª C


PARECER DA EQUIPE GESTORA

Tendo em vista:
-a proposta pedagógica da unidade educacional;
-as metas traçadas pelo Programa Ler e Escrever;
-a importância de estimular o prazer pela leitura, aprimorando as competências leitoras de nossos alunos;
-a importância de ações culturais que promovam o protagonismo juvenil;
-a importância de otimizar os espaços e tempos escolares, criando oportunidade de implantação de atividade extracurricular,
-a Equipe Gestora avalia como favorável a realização do presente Projeto.

Nunca te detenhas

Nunca te detenhas

Tem sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece,
Os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
A tua força e convicção não tem idade,
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estejas viva, sente viva.
Se sente saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando conseguires caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas.

(Madre Teresa de Calcutá)

Juramento da Academia Estudantil de Letras

Juramento da Academia Estudantil de Letras

Eu prometo
Em tributo à literatura
Humanizar as ações.
Elevar a alma,
Promover o bem,
Edificar a Paz.
E assim,
Honrar a minha escola,
A minha família,
O ensinamento dos mestres,
O exemplo dos patronos
Da Academia Estudantil de Letras,
A minha juventude,
Por livre escolha e inspiração de Deus

Canção da Paz

CANÇÃO DA PAZ
(Valter Pini)

Te ofereço paz
Te ofereço amor
Te ofereço amizade
Ouço tuas necessidades
Vejo tua beleza
Sinto os teus sentimentos
Minha sabedoria flui
De uma fonte superior
E reconheço esta fonte em ti
Trabalhemos juntos
Trabalhemos juntos

Hino - A nossa Academia é demais

A NOSSA ACADEMIA É DEMAIS!

Hino Oficial da AEL para todas as Academias
Composição de Mírian Warttusch
Balada

Quem quiser saber
Quem quiser se ilustrar
A nossa Academia
É o melhor lugar!

Tudo aqui é amor
Tudo aqui é poesia
Tudo aqui é saber
Pois é a nossa Academia!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

Pra descobrir os seus dons
Saber dos seus ideais
É aqui mesmo o lugar
Pois a nossa Academia é demais!

Basta conhecer
Pra se apaixonar
Pois a nossa Academia é demais!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

Basta conhecer pra querer ficar...
A nossa Academia é demais!
Basta conhecer pra se apaixonar!
Pois a nossa Academia é demais!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

AEL....

Hino da AEL Jorge Amado - Luz de Tieta

Hino da AEL Jorge Amado - Luz de Tieta

Caetano Veloso

Todo dia é o mesmo dia
A vida é tão tacanha
Nada novo sob o sol
Tem que se esconder no escuro
Quem na luz se banha
Por debaixo do lençol...

Nessa terra a dor é grande
A ambição pequena
Carnaval e futebol
Quem não finge
Quem não mente
Quem mais goza e pena
É que serve de farol...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Toda noite é a mesma noite
A vida é tão estreita
Nada de novo ao luar
Todo mundo quer saber
Com quem você se deita
Nada pode prosperar...

É domingo, é fevereiro
É sete de setembro
Futebol e carnaval
Nada muda, é tudo escuro
Até onde eu me lembro
Uma dor que é sempre igual...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Êta!
Êta, êta, êta
É a lua, é o sol é a luz de tiêta
Êta, êta!...(2x)

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Toda noite é a mesma noite
A vida é tão estreita
Nada de novo ao luar
Todo mundo quer saber
Com quem você se deita
Nada pode prosperar...

É domingo, é fevereiro
É sete de setembro
Futebol e carnaval
Nada muda, é tudo escuro
Até onde eu me lembro
Uma dor que é sempre igual...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Êta
Êta, êta, êta
É a lua, é o sol é a luz de tiêta
Êta, êta!...(4x)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Biografia de Jorge Amado

JORGE AMADO

Nasceu em 10/8/1912, Itabuna (BA) - Faleceu em 6/8/2001, Salvador (BA)

Jorge Amado foi eleito para a cadeira número 23 da ABL em 1961
Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano e lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência ele viveria em Salvador, no contato com aquela vida popular que marcaria sua obra.

Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).

Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceria a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro". De 1935 a 1944, escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães de Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus".

Em parte devido ao exílio no regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).

Voltando para o Brasil durante o segundo conflito mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra" no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos depois, no Rio, participaria da direção do semanário "Para Todos" (1956-8).

Em 1945, foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. De 1946 a 1958, escreveria "Seara Vermelha", "Os Subterrâneos da Liberdade" e "Gabriela, Cravo e Canela".

Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras (sucedendo a Otávio Mangabeira). Na década de 1960, lançou os romances "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", "Os Velhos Marinheiros, ou o Capitão de Longo Curso", "Os Pastores da Noite", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos milagres". Nos anos 1970, viriam "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Tieta do Agreste" e "Farda, Fardão, Camisola de Dormir".

Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas se viram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e até as histórias em quadrinhos, não só no Brasil, mas também em Portugal, França, Argentina, Suécia, Alemanha, Polônia, Tchecoslováquia (atual República Tcheca), Itália e EUA. Seus últimos livros foram "Tocaia Grande" (1984), "O Sumiço da Santa" (1988) e "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994).

Além de romances, escreveu contos, poesias, biografias, peças, histórias infantis e guias de viagem. Sua esposa, Zélia Gattai, é autora de "Anarquistas, Graças a Deus" (1979), "Um Chapéu Para Viagem" (1982), "Senhora Dona do Baile" (1984), "Jardim de Inverno" (1988), "Pipistrelo das Mil Cores" (1989) e "O Segredo da Rua 18" (1991). O casal teve dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças infantis; e Paloma, psicóloga.

Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma árvore (uma mangueira) em sua casa.