segunda-feira, 29 de março de 2010

Ata da Sexta Reunião da AEL

No dia dezessete de março de dois mil e dez realizou-se a sexta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz.Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Antes do inicio dos trabalhos, ouvimos a Canção da Paz e fizemos 10 minutos de exercícios de relaxamento e de respiração.Foi comunicado aos acadêmicos que no final de abril faremos uma visita ao MASP.Em seguida fizemos a leitura da letra da música “Luz de Tieta”, de Caetano Veloso, que será o hino da AEL-Jorge Amado da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Cada acadêmico leu uma estrofe da letra. Após isso, discutimos a respeito do tema e da interpretação do texto e ouvimos a musica. Quem quis cantou a musica também. A seguir, o acadêmico Augusto falou a respeito do livro que está lendo: “A droga da obediência”, de Pedro Bandeira. Vários alunos comentaram a respeito do que achavam que a historia falava. Após isso, a acadêmica Thaiane leu um poema tirado do livro que ela está lendo (o volume 6 da coleção “Para gostar de ler”): “O menino azul”, de Cecília Meireles.Depois disso, a acadêmica Luana comentou que está lendo o livro “Quem tem medo de monstro?” de Ruth Rocha. Na seqüência, o acadêmico Felipe Silva comentou a respeito do livro que está lendo “Manifesto verde”, de Inácio de Loyola Brandão. Disse que o livro fala sobre a natureza no presente e no futuro. O Prof. Valmi pediu a ele para, na próxima reunião, explicar o porquê do nome do livro. Ele deverá descobrir isso e contar para todos os acadêmicos. O Prof. Valmi disse que nesse dia, após a explicação do acadêmico, ele irá exibir um trecho do filme “Os sem floresta” para ser relacionado com o livro “Manifesto verde”.

Ata da Quinta Reunião da AEL

No dia doze de março de dois mil e dez realizou-se quinta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. No inicio dos trabalhos, ouvimos a “Canção da Paz”. Em seguida, realizamos a chamada dos acadêmicos. Em seguida, a acadêmica Beatriz comentou a respeito da história que está lendo, do livro “Corda bamba” de Lygia Bojunga. Após a fala de Beatriz, a acadêmica Inaê leu o poema “Mutações” que está no livro “Villa-boa de Goyas” de Cora Coralina e fez um comentário. Depois disso, o acadêmico Matheus Landim comentou o resumo do livro “Viagem ao centro da Terra”, de Julio Verne. Alguns acadêmicos fizeram perguntas a respeito da história. O acadêmico Matheus Landim respondeu e explicou cada pergunta. A seguir, foi exibido um trecho do filme “Viagem ao centro da Terra”, a fim de os acadêmicos relacionarem o livro ao filme. Depois disso, o acadêmico Guilherme voltou a falar a respeito do livro de C.S.Lewis, “As crônicas de Nárnia”. Explicou por que (e como) surgiu o guarda-roupa. A seguir, foi exibido um trecho do filme “As crônicas de Nárnia”.

Ata da Quarta Reunião da AEL

No dia cinco de março de dois mil e dez realizou-se a quarta reunião da AEL “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Antes do inicio dos trabalhos, todos os acadêmicos fizeram dez minutos de exercícios de relaxamente e de respiração. Após a chamada dos acadêmicos, o Prof. Valmi pediu para os alunos recordarem o que foi visto na última reunião, enfatizando o valor da memória e da concentração.A seguir, ouvimos o CD com a “Canção da Paz”. Todos cantaram juntos. Em seguida, o acadêmico Guilherme que está lendo “As crônicas de Nárnia”, de C.S.Lewis, contou para a classe a primeira história: “O sobrinho do mago”. Em acadêmico Elísio, na seqüência, leu um poema contido no livro de Jorge Amado “O gato malhado e a Andorinha Sinhá”:

"O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e dona Andorinha."

Após o aluno ler por três vezes o poema em voz alta, os alunos falaram o que entenderam da idéia principal do poema. Depois disso, a acadêmica Katarina falou que está lendo “Memórias da Emília” de Monteiro Lobato e que, quando terminar, falará sobre a história. O acadêmico Felipe Silva falou o nome e o autor do livro que está lendo: “O menino que não teve medo do medo”, de Inácio de Loyola Brandão, e leu uma mini biografia desse autor. Após os acadêmicos terminarem de falar, o Prof. Valmi distribuiu o poema de Madre Tereza de Calcutá “Nunca te detenhas” (cópia abaixo). A acadêmica Sara leu o poema em voz alta. O acadêmico Matheus também fez isso. Após isso, o Prof. Valmi leu mais uma vez o poema e pediu para os acadêmicos explicarem o que entenderam do texto. Muitos expressaram sua opinião, inclusive o Prof. Valmi. Após isso, o Prof. Valmi exibiu um trecho do filme “Up, altas aventuras” para os alunos relacionarem o conteúdo do poema ao filme. Vários acadêmicos falaram a respeito disso.

Nunca te detenhas
Madre Teresa de Calcutá

Tem sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece,
Os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
A tua força e convicção não tem idade,
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estejas viva, sente viva.
Se sente saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando conseguires caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas.

Ata da Terceira Reunião da AEL

No dia vinte e seis de fevereiro de dois mil e dez realizou-se a terceira reunião de formação da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. Nesta data, das 11:55 às 13:25hs, os acadêmicos da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” reuniram-se com os coordenadores Prof. Valmi e Profª. Maria Aparecida. Após a chamada, o Prof.. Valmi comunicou aos alunos acadêmicos que eles receberão uma pasta, em uma das próximas reuniões, que deverá ser trazida em todas as reuniões. Em seguida, alguns alunos comentaram ao respeito do livro que levaram ou estão lendo: Elísio está lendo “O Gato Malhado e a Andorinha Sinhá” de Jorge Amado. O aluno leu o texto que escreveu a respeito do livro. Disse que vai continuar a leitura do livro para poder comentar com o grupo na próxima reunião. Felipe Silva está lendo “O menino que não teve medo do medo”, de Inácio de Loyola Brandão. Reproduziu a história lida e comunicou que irá trazer o livro na próxima reunião para recontar a história. O acadêmico Filipe Santana está lendo “A arca de Noé” de Vinícius de Moraes. Disse que precisava terminar de ler o livro e que não lembrava para contar. Aproveitando o tema, Elísio contou o enredo de um filme, “A arca de Noé”, que ele assistira há algum tempo. Mayara leu “Fábulas de La Fontaine”. Contou para a classe a fábula “A lebre e a tartaruga”. O Prof. Valmi entregou uma cópia do poema de Manuel Bandeira “O bicho” para os alunos lerem. Alguns alunos leram em voz alta. Após isso, foram discutidos o conteúdo e a mensagem do texto.


O Bicho
Manuel Bandeira

Vi ontem um bicho
Na imundície do pátio
Catando comida entre os detritos

Quando achava alguma coisa;
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.

O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.

O bicho, meu Deus, era um homem.

Após a discussão a respeito do poema, foi exibido o curta “Ilha das Flores”. Em seguida, o filme foi comentado e vários acadêmicos fizeram a relação do filme com o poema. Vários alunos expressaram sua opinião relacionando o poema de Manuel Bandeira com filme “Ilha das Flores”.

Ata da Segunda Reunião da AEL

No dia dezenove de fevereiro de dois mil e dez realizou-se a Segunda Reunião de formação da Academia Estudantil de Letras “Jorge Amado” da EMEF Prof. Nelson Pimentel Queiroz. O grupo de alunos que compõem a AEL Jorge Amado reuniu-se com os professores coordenadores do projeto, Valmi e Maria Aparecida, das 11:55 à 13:25hs. Estudamos os seguintes poemas: “A porta”, A casa” e “O Pato”, de Vinícius de Moraes; “A banda” de Chico Buarque e “Monte Castelo” (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões) de Renato Russo. Cada texto foi trabalhado do seguinte modo: dois alunos leram o texto em voz alta (um de cada vez). Após isso, a mensagem e o conteúdo do texto foram discutidos. Em seguida, ouvimos o poema musicado. Quem desejou pôde cantar também.

A Banda
Chico Buarque
Composição: Chico Buarque

Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O homem sério que contava dinheiro parou
O faroleiro que contava vantagem parou
A namorada que contava as estrelas parou
Para ver, ouvir e dar passagem.
A moça triste que vivia calada sorriu
A rosa triste que vivia fechada se abriu
E a meninada toda se assanhou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
Estava à toa na vida
O meu amor me chamou
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
A minha gente sofrida
Despediu-se da dor
Pra ver a banda passar
Cantando coisas de amor
O velho fraco se esqueceu do cansaço e pensou
Que ainda era moço pra sair no terraço e dançou
A moça feia debruçou na janela
Pensando que a banda tocava pra ela

A marcha alegre se espalhou na avenida e insistiu
A lua cheia que vivia escondida surgiu Minha cidade toda se enfeitou
Pra ver a banda passar cantando coisas de amor
Mas para meu desencanto
O que era doce acabou
Tudo tomou seu lugar
Depois que a banda passou
E cada qual no seu canto
Em cada canto uma dor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor
Depois da banda passar
Cantando coisas de amor...

Monte Castelo
Legião Urbana
Composição: Renato Russo (recortes do Apóstolo Paulo e de Camões).

Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade
O amor é bom, não quer o mal
Não sente inveja
Ou se envaidece...
O amor é o fogo
Que arde sem se ver
É ferida que dói
E não se sente
É um contentamento
Descontente
É dor que desatina sem doer...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...
É um não querer
Mais que bem querer
É solitário andar
Por entre a gente
É um não contentar-se
De contente
É cuidar que se ganha
Em se perder...
É um estar-se preso
Por vontade
É servir a quem vence
O vencedor
É um ter com quem nos mata
A lealdade
Tão contrário a si
É o mesmo amor...
Estou acordado
E todos dormem, todos dormem
Todos dormem
Agora vejo em parte
Mas então veremos face a face
É só o amor, é só o amor
Que conhece o que é verdade...
Ainda que eu falasse
A língua dos homens
E falasse a língua dos anjos
Sem amor, eu nada seria...


O Pato
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes / Toquinho / Paulo Soledade

Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...
Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Lá vem o Pato
Pata aqui, pata acolá
Lá vem o Pato
Para ver o que é que há...(2x)
O Pato pateta
Pintou o caneco
Surrou a galinha
Bateu no marreco
Pulou do poleiro
No pé do cavalo
Levou um coice
Criou um galo...

Comeu um pedaço
De genipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi prá panela...


A Casa
Vinicius de Moraes
Composição: Vinicius de Moraes

Era uma casa muito engraçada
Não tinha teto, não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
na rua dos bobos numero zero

Após a atividade com os poemas, no final da reunião, os acadêmicos escolheram livros para lerem em casa e comentarem na próxima reunião.

Ata da Primeira Reunião da AEL

PAUTA DA 1ª REUNIÃO DE FORMAÇÃO DA ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”


1 – O que é uma Academia?

2 – Professores coordenadores: Valmi Pereira e Maria Aparecida

3 – Local de Reunião – Sala da 5ª Série “A” e Sala de Leitura

4 – Horário das reuniões – 6ªs feiras das 11:55hs às 13:25hs

5 – Escolha dos patronos

6 – Ritual dos Acadêmicos;
- Participar das reuniões semanais
- Apresentar seminários mensais
- Ler e pesquisar sobre seus autores
- Confeccionar o Mural da AEL Jorge Amado
- Elaborar um jornal quinzenal
- Juramento dos acadêmicos
- Canção da Paz
- Hino da academia
- Capa
- Postura acadêmica
- Saraus literários

7 – Outras informações
- Palestras e debates com escritores
- Exibição de filmes em DVD
- Passeios culturais (Museu da Língua Portuguesa, MASP, etc.)

8 – Mídias eletrônicas
- E-mails
- Blog
- Comunidade no Orkut

9 – Participações dos pais dos acadêmicos

10 – Lista de presença nas reuniões semanais e mensais

domingo, 21 de março de 2010

PROJETO ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”

PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO SANTO AMARO

(O projeto AEL foi concebido e posto em prática, originalmente, pela profª Sueli Gonçalves Fonseca, em 2005 na EMEF-Pe. Antonio Vieira)

EMEF PROFESSOR NELSON PIMENTEL QUEIROZ


PROJETO ACADEMIA ESTUDANTIL DE LETRAS “JORGE AMADO”

Professores envolvidos:
Valmi Pereira de Oliveira – Professor de Ens. Fund. II História/
Maria Aparecida Costa – Professora de Ens. Fund. II Português/
Período de realização:
Início: 12.02.2010
Término: 15/12/2010

APROVADO PELO CONSELHO DE ESCOLA EM 26/02/2010



JUSTIFICATIVA

O Projeto justifica-se pela necessidade de, em consonância com o Programa Ler e Escrever, estimular o prazer pela leitura, aprimorando as competências leitoras de nossos alunos. Ao mesmo tempo, justifica-se pela importância de otimizar os espaços e tempos escolares, criando oportunidade de implantação de atividade extracurricular, proporcionando ao jovem condições de desenvolvimento de suas habilidades bio-psico-sociais.
Neste sentido, dentro da proposta pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, o Projeto Academia Estudantil de Letras preocupa-se em oferecer aos estudantes atividades de leitura, no período posterior ao horário regular de aulas, possibilitando maior inserção social do jovem, propiciando um espaço de vivência, atrelado ao desempenho e freqüência escolar, onde possam participar de processos de organização do coletivo, convivendo com os diferentes graus de participação em função das características pessoais.
Por outro lado, a socialização através de Reuniões de leitura, que este Projeto proporciona, credencia o grupo-Escola a promover e participar de eventos promovidos por diversas entidades e Escolas, envolvendo a comunidade e aumentando a integração entre a Escola e a família, um item sempre perseguido pelo Projeto Pedagógico da Unidade.
O Projeto justifica-se, ainda, como uma proposta de democratizar as práticas sociais de leitura, levando o aluno a ler o mundo sob um prisma diferente do seu cotidiano, ao mesmo tempo em que oferece uma alternativa de enriquecimento pessoal e acesso a bens culturais socialmente produzidos.


OBJETIVO GERAL

Desenvolver no jovem o prazer pela leitura, tornando-o um leitor crítico e competente.


OBJETIVOS ESPECÍFICOS

. Criar o hábito de leitura;
. Promover o contato do jovem com textos poéticos e em prosa, atuais ou não, de reconhecido valor literário que sirvam de mote à criação de produções autênticas;
. Criar o hábito de disciplina para o estudo, por meio de cumprimento de horários às reuniões e exigência de justificativas para eventuais faltas aos compromissos acadêmicos assumidos;
. Contribuir para a edificação do espírito de solidariedade, na medida em que os conhecimentos adquiridos são compartilhados e as pesquisas acerca dos diversos autores e sua obra são discutidas e assimiladas coletivamente;
. Promover desenvoltura no ato de falar em público, num processo gradativo de autoconfiança e realização;
. Relacionar diretamente a biografia dos autores, no contexto histórico de cada um, com o entendimento da realidade estudada, em comparação com o momento atual;
. Realizar excursões de caráter notadamente cultural, tais como: visitas a cinemas, teatros, museus, exposições de arte, saraus, feiras de livros, etc.;
. Estimular a participação dos pais e da comunidade escolar em todos os eventos promovidos pela AEL;
. Realizar concursos literários, Semana Cultural, peças teatrais, exibição de filmes em DVD, gincanas culturais;
. Apoiar toda e qualquer manifestação de arte dentro da Escola, envolvendo não só os acadêmicos, mas também todos os demais alunos;
. Convidar escritores, poetas e artistas como forma de incentivo e desmistificação, tornando real uma aproximação entre eles e os acadêmicos;
. Promover e difundir o protagonismo juvenil;
. Zelar, de todas as formas, para que a perenidade que caracteriza uma Academia de Letras seja mantida;


RESULTADOS ESPERADOS

Espera-se a consolidação da AEL “Jorge Amado” e o aumento da participação de alunos do Ensino Fundamental I no Projeto.
Simultaneamente, espera-se aprofundar os estudos sobre os autores escolhidos pelos alunos e que representam as cadeiras literárias. Estes estudos deverão resultar em seminários mensais, procurando contagiar toda comunidade escolar para a arte literária.

PROCEDIMENTO METODOLÓGICO

A partir do 4º ano do Ciclo I até o 4º ano do Ciclo II, todos os alunos interessados poderão participar da Academia de Letras como titulares, suplentes (de cadeiras já existentes ocupadas por titulares) ou aspirantes (a cadeiras novas).
Todos os alunos da Escola, sem exceção, podem freqüentar a Academia Estudantil de Letras como simpatizantes.
A AEL – Academia Estudantil de Letras – segue, com as adaptações necessárias, os moldes de uma autêntica Academia de Letras:
Os trabalhos acadêmicos serão orientados pelos Professores:
* No Ciclo II: "Valmi Pereira de Oliveira e Maria Aparecida Costa que executarão as ações pertinentes:
- direcionar pesquisas literárias, assinar documentos, estabelecer contatos com autores, divulgar eventos, zelar pelo êxito dos encontros acadêmicos, confeccionar convites, gerenciar blog específico para divulgação do Projeto a entidades educacionais ou comunidades afins na Internet, montar juntamente com os alunos o Jornal literário, registrar eventos, realizar palestras, conceder entrevistas e promover excursões culturais.
Os orientadores do Projeto deverão organizar ações para que:
Os estudantes escolham patronos e ocupem cadeiras literárias, realizem estudos e participem de reuniões acadêmicas; organizem e apresentem seminários sobre seus autores; “imortalizem” os seus patronos, na medida em que, ao saírem da Escola, ao final do curso ou por outro motivo relevante, sejam substituídos pelos suplentes que, a partir do momento em que decidem sê-lo, já passem a freqüentar a Academia e a acompanhar os titulares nos estudos, para posteriormente assumirem a cadeira pretendida;
O ritual do aluno acadêmico consiste em participação obrigatória em uma reunião semanal, com o devido registro em ata, para estudos de Literatura, leituras interpretativas, contextualização histórica, escolha de textos e ensaios; participação obrigatória em reunião mensal, em dia pré-determinado pelo grupo de professores da Escola, com a presença de um escritor ou representante do meio artístico-literário; elaboração e apresentação de seminário sobre a vida e a obra do seu respectivo patrono; comparecimento a eventos culturais; produção de autobiografia literária.
As reuniões acadêmicas com os estudantes serão semanais, sempre às sextas-feiras, das 11h50 às 13h20.


AVALIAÇÃO

O projeto será registrado em livro Ata, constando as pautas de reuniões, bem como seus registros reflexivos, e assinaturas dos participantes, e replanejado, sempre que necessário.
A avaliação será contínua, realizada por todos os participantes, inclusive alunos, ao longo do ano; e sintetizada formalmente em livro Ata, ao final de cada semestre, com vistas ao redimensionamento do projeto.

CRONOGRAMA:
. Todas às sextas-feiras: Reuniões com alunos participantes e Professores Orientadores do Projeto das 11h50 às 13h20.

Pagamento em JEX: 02 h/a semanais aos Professores participantes do Projeto.


ALUNOS JÁ INSCRITOS NO PROJETO

CICLO II

ALUNOS SÉRIE
1.Ana Carolina Pires Matos 5ª A
2.Caio Alves Vieira 5ª A
3.Fernando Loi Rosa Santos 5ª A
4.Luana da Silva Dias 5ª A
5.Mayara de Oliveira Pereira 5ª A
6.Wesley Wolff 5ª A
7.Tábata Caveni Pereira 5ª A
8.Alexsandro Alves Pereira 5ª B
9.Elíseo Manoel Pereira Silva 5ª B
10.Filipe Santana Silva 5ª B
11.Henrique Kauê Pontes 5ª B
12.Katarina Inácio dos Santos 5ª B
13.Matheus Otávio Feliciano 5ª B
14.Guilherme da Silva Nascimento 5ª C
15.Ynaê de Almeida Pimentel 5ª C
16.Carlos Eduardo Viana Fonseca 5ª C
17.Hohannah Barbosa da Cruz 5ª C
18.Manuela Aulicino 5ª C
19.Thiago Borba de Oliveira 5ª C
20.Guilherme Mega Silva 5ª C
21.Alexandre Henrique dos Santos 5ª C
22.Beatriz Lima Silva 5ª D
23.Felipe Silva de Almeida 5ª D
24.Thayani Barbosa de Almeida 5ª D
25.Augusto César Gonçalves Almeida 5ª D
26.Matheus Landim Muniz da Silva 5ª D
27.Natalia Vargas dos Santos 5ª D
28.Sarah Silva 6ª A
29.Gabriella Borba da Silva 6ª A
30.Cássia Vitória Penha de Souza 6ª B
31.Mireli Ferreira de Souza 6ª B
32.Danielle dos Santos 7ª B
33.Suellen Santos da Silva 7ª C
34.Sabrina Santos da Silva 7ª C
35.Karen Caroline Resende 8ª A
36.Manuela Cristina Faria Tavares 8ª C
37.Anita Alessandra Andrade da Silva8ª C


PARECER DA EQUIPE GESTORA

Tendo em vista:
-a proposta pedagógica da unidade educacional;
-as metas traçadas pelo Programa Ler e Escrever;
-a importância de estimular o prazer pela leitura, aprimorando as competências leitoras de nossos alunos;
-a importância de ações culturais que promovam o protagonismo juvenil;
-a importância de otimizar os espaços e tempos escolares, criando oportunidade de implantação de atividade extracurricular,
-a Equipe Gestora avalia como favorável a realização do presente Projeto.

Nunca te detenhas

Nunca te detenhas

Tem sempre presente que a pele se enruga,
O cabelo embranquece,
Os dias convertem-se em anos...
Mas o que é importante não muda;
A tua força e convicção não tem idade,
O teu espírito é como qualquer teia de aranha.
Atrás de cada linha de chegada, há uma de partida.
Atrás de cada conquista, vem um novo desafio.
Enquanto estejas viva, sente viva.
Se sente saudades do que fazias, volta a fazê-lo.
Não vivas de fotografias amarelecidas...
Continua, quando todos esperam que desistas.
Não deixes que enferruje o ferro que existe em ti.
Faz com que em vez de pena, te tenham respeito.
Quando não conseguires correr através dos anos, trota.
Quando não conseguires trotar, caminha.
Quando conseguires caminhar, usa uma bengala.
Mas nunca te detenhas.

(Madre Teresa de Calcutá)

Juramento da Academia Estudantil de Letras

Juramento da Academia Estudantil de Letras

Eu prometo
Em tributo à literatura
Humanizar as ações.
Elevar a alma,
Promover o bem,
Edificar a Paz.
E assim,
Honrar a minha escola,
A minha família,
O ensinamento dos mestres,
O exemplo dos patronos
Da Academia Estudantil de Letras,
A minha juventude,
Por livre escolha e inspiração de Deus

Canção da Paz

CANÇÃO DA PAZ
(Valter Pini)

Te ofereço paz
Te ofereço amor
Te ofereço amizade
Ouço tuas necessidades
Vejo tua beleza
Sinto os teus sentimentos
Minha sabedoria flui
De uma fonte superior
E reconheço esta fonte em ti
Trabalhemos juntos
Trabalhemos juntos

Hino - A nossa Academia é demais

A NOSSA ACADEMIA É DEMAIS!

Hino Oficial da AEL para todas as Academias
Composição de Mírian Warttusch
Balada

Quem quiser saber
Quem quiser se ilustrar
A nossa Academia
É o melhor lugar!

Tudo aqui é amor
Tudo aqui é poesia
Tudo aqui é saber
Pois é a nossa Academia!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

Pra descobrir os seus dons
Saber dos seus ideais
É aqui mesmo o lugar
Pois a nossa Academia é demais!

Basta conhecer
Pra se apaixonar
Pois a nossa Academia é demais!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

Basta conhecer pra querer ficar...
A nossa Academia é demais!
Basta conhecer pra se apaixonar!
Pois a nossa Academia é demais!

É aqui, é aqui
Que eu vou entender
Porque a alma
Precisa tanto saber...
É aqui, é aqui
Que eu vou ficar
Já entendi que este é o meu lugar!

AEL....

Hino da AEL Jorge Amado - Luz de Tieta

Hino da AEL Jorge Amado - Luz de Tieta

Caetano Veloso

Todo dia é o mesmo dia
A vida é tão tacanha
Nada novo sob o sol
Tem que se esconder no escuro
Quem na luz se banha
Por debaixo do lençol...

Nessa terra a dor é grande
A ambição pequena
Carnaval e futebol
Quem não finge
Quem não mente
Quem mais goza e pena
É que serve de farol...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Toda noite é a mesma noite
A vida é tão estreita
Nada de novo ao luar
Todo mundo quer saber
Com quem você se deita
Nada pode prosperar...

É domingo, é fevereiro
É sete de setembro
Futebol e carnaval
Nada muda, é tudo escuro
Até onde eu me lembro
Uma dor que é sempre igual...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Êta!
Êta, êta, êta
É a lua, é o sol é a luz de tiêta
Êta, êta!...(2x)

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Toda noite é a mesma noite
A vida é tão estreita
Nada de novo ao luar
Todo mundo quer saber
Com quem você se deita
Nada pode prosperar...

É domingo, é fevereiro
É sete de setembro
Futebol e carnaval
Nada muda, é tudo escuro
Até onde eu me lembro
Uma dor que é sempre igual...

Existe alguém em nós
Em muitos dentre nós
Esse alguém
Que brilha mais do que
Milhões de sóis
E que a escuridão
Conhece também...

Existe alguém aqui
Fundo no fundo de você
De mim
Que grita para quem quiser ouvir
Quando canta assim...

Êta
Êta, êta, êta
É a lua, é o sol é a luz de tiêta
Êta, êta!...(4x)

sexta-feira, 19 de março de 2010

Biografia de Jorge Amado

JORGE AMADO

Nasceu em 10/8/1912, Itabuna (BA) - Faleceu em 6/8/2001, Salvador (BA)

Jorge Amado foi eleito para a cadeira número 23 da ABL em 1961
Jorge Amado nasceu na fazenda Auricídia, em Ferradas, município de Itabuna. Filho do "coronel" João Amado de Faria e de Eulália Leal Amado, foi para Ilhéus com apenas um ano e lá passou a infância e descobriu as letras. A adolescência ele viveria em Salvador, no contato com aquela vida popular que marcaria sua obra.

Aos 14 anos, começou a participar da vida literária de Salvador, sendo um dos fundadores da Academia dos Rebeldes, grupo de jovens que (juntamente com os do Arco & Flecha e do Samba) desempenhou importante papel na renovação das letras baianas. Entre 1927 e 1929, foi repórter no "Diário da Bahia", época em que também escreveu na revista literária "A Luva".

Estreou na literatura em 1930, com a publicação (por uma editora carioca) da novela "Lenita", escrita em colaboração com Dias da Costa e Édison Carneiro. Seus primeiros romances foram "O País do Carnaval" (1931), "Cacau" (1933) e "Suor" (1934).

Jorge Amado bacharelou-se em ciências jurídicas e sociais na Faculdade de Direito no Rio de Janeiro (1935), mas nunca exerceria a profissão de advogado. Em 1939, foi redator-chefe da revista "Dom Casmurro". De 1935 a 1944, escreveu os romances "Jubiabá", "Mar Morto", "Capitães de Areia", "Terras do Sem-Fim" e "São Jorge dos Ilhéus".

Em parte devido ao exílio no regime getulista, Jorge Amado viajou pelo mundo e viveu na Argentina e no Uruguai (1941-2) e, depois, em Paris (1948-50) e em Praga (1951-2).

Voltando para o Brasil durante o segundo conflito mundial, redigiu a seção "Hora da Guerra" no jornal "O Imparcial" (1943-4). Mudando-se para São Paulo, dirigiu o diário Hoje (1945). Anos depois, no Rio, participaria da direção do semanário "Para Todos" (1956-8).

Em 1945, foi eleito deputado federal por São Paulo, tendo participado da Assembléia Constituinte de 1946 (pelo Partido Comunista Brasileiro) e da primeira Câmara Federal posterior ao Estado Novo. Nessa condição, foi responsável por várias leis que beneficiaram a cultura. De 1946 a 1958, escreveria "Seara Vermelha", "Os Subterrâneos da Liberdade" e "Gabriela, Cravo e Canela".

Em abril de 1961, foi eleito para a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras (sucedendo a Otávio Mangabeira). Na década de 1960, lançou os romances "A Morte e a Morte de Quincas Berro d'Água", "Os Velhos Marinheiros, ou o Capitão de Longo Curso", "Os Pastores da Noite", "Dona Flor e Seus Dois Maridos" e "Tenda dos milagres". Nos anos 1970, viriam "Teresa Batista Cansada de Guerra", "Tieta do Agreste" e "Farda, Fardão, Camisola de Dormir".

Suas obras foram traduzidas para 48 idiomas. Muitas se viram adaptados para o cinema, o teatro, o rádio, a televisão e até as histórias em quadrinhos, não só no Brasil, mas também em Portugal, França, Argentina, Suécia, Alemanha, Polônia, Tchecoslováquia (atual República Tcheca), Itália e EUA. Seus últimos livros foram "Tocaia Grande" (1984), "O Sumiço da Santa" (1988) e "A Descoberta da América pelos Turcos" (1994).

Além de romances, escreveu contos, poesias, biografias, peças, histórias infantis e guias de viagem. Sua esposa, Zélia Gattai, é autora de "Anarquistas, Graças a Deus" (1979), "Um Chapéu Para Viagem" (1982), "Senhora Dona do Baile" (1984), "Jardim de Inverno" (1988), "Pipistrelo das Mil Cores" (1989) e "O Segredo da Rua 18" (1991). O casal teve dois filhos: João Jorge, sociólogo e autor de peças infantis; e Paloma, psicóloga.

Jorge Amado morreu perto de completar 89 anos, em Salvador. A seu pedido, foi cremado, e as cinzas, colocadas ao pé de uma árvore (uma mangueira) em sua casa.